Dízimo,
como o próprio nome já diz, são 10% de qualquer quantia. Sendo assim, ele
iguala todas as pessoas diante de Deus. Os 10% do empresário têm o mesmo valor que
os 10% do assalariado, ou os 10% de uma criança que dizima de sua mesada. E foi
Deus que fez assim! Como é um imposto, uma ordem, Deus não poderia pedir mais de
uns ou menos de outros. Todos devem obedecer igualmente, e todos pagam a mesma
quantidade, e todos os dízimos são importantes para Deus, sem distinção! O dízimo
de qualquer pessoa, não importa a quantidade, é agradável a Deus pela sua
obediência.
Então,
Dízimo não importa o valor, o que importa é a obediência.
Já as
ofertas, que também são um mandamento, não têm quantidade específica. Cada um
oferta segundo suas posses, suas condições, e também segundo seu desejo, sua vontade,
seu coração. A oferta, como o dízimo, também depende de obediência, mas não tem
quantidade estipulada. A Bíblia diz: “Cada
um contribua segundo propôs no seu coração.” (II Coríntios 9.7).
Ofertas
são voluntárias e podem variar de valor. Observe bem a palavra “VALOR”. Sim, Deus
trabalha com valores e não com quantias ou com dinheiro. Foi por isso que, aos
olhos de Jesus, a viúva deu a melhor oferta mesmo sendo apenas 2 moedas, ao
passo que os demais deram grandes quantias, mas não impressionaram a Deus, nem a Jesus (Marcos
12.41-44).
Para
Deus, o que faz a diferença é o VALOR.
Davi
sabia disso! Certa vez, quando ele quis erguer um altar e ofertar sacrifícios
ao Senhor, quis comprar o terreno para tal, mas seu amigo, dono do terreno, ofereceu
dar-lhe de graça. Veja o que Davi respondeu: “Mas o rei Davi disse a Ornã: Não, antes quero comprá-lo pelo seu
valor; pois não tomarei para o Senhor o que é teu, nem oferecerei holocausto
que não me custe nada.” (I Crônicas 21.24).
Sendo
assim, não se pode ofertar a Deus o que não tem valor, ou o que pertence a
outra pessoa, salvo no caso das crianças (que devem ser ensinadas a ofertar na
casa de Deus), pois seus pais lhe dão o dinheiro para que ofertem. Isso tem
valor para Deus porque elas não têm ganho pessoal, e dependem dos pais. O mesmo
acontece quando a esposa que não tem renda depende que o marido lhe dê o que possa
ofertar (lembrando que o dinheiro do casal pertence aos dois, então, ela tem
direitos sobre ele também). Nos demais casos, toda oferta deve ter o seu valor.
E não se trata de valor numérico, mas valor intrínseco.
Por
que a viúva chamou a atenção de Jesus? Porque as 2 moedas eram tudo que ela
possuía. Já os ricos davam muito, mas daquilo que lhes sobrava. Tem muita gente,
independente se é rica ou pobre, dando a Deus somente o que lhes sobra. Isso não
impressiona Deus, nem O agrada!
Sendo
assim, você pode dar muito com pouco valor, dar pouco com muito valor, ou ainda
dar muito com muito valor, ou dar pouco com pouco valor.
A
oferta precisa ter um valor! Como isso funciona? Tudo
depende da “sua” atitude quanto ao que oferta, depende do que você sente ao
ofertar e de como se sente em relação ao que está ofertando.
Durante
o momento ofertório, o Senhor não está olhando para a quantia de dinheiro na
sua mão. Ele olha para o seu coração.
O Dízimo iguala as pessoas diante de Deus. A oferta diferencia as pessoas, não pelas quantidades, mas pelos valores. Se você quiser fazer a diferença diante de Deus, oferte a Ele o seu melhor, dê-Lhe aquilo que tem muito valor pra você.
Sua oferta só vai ter valor para Deus quando ela tiver valor para você!
Pense
nisso!
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