sábado, 30 de novembro de 2013

A riqueza e a pobreza

Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres.
Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma família muito pobre.
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, papai!
- Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza?
- Sim.
- E o que você aprendeu? Perguntou o pai.
O filho respondeu:
- Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira...
Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação.
E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!

Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu pai. Tudo depende da maneira como você olha para as coisas. As coisas que realmente importam não têm preço. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor, atitudes positivas para com a vida, e, sobretudo, se você tem Deus no coração, você tem tudo! Mas se você é "pobre de espírito", então, você não tem nada!
Pense nisso!

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AMOR AO DINHEIRO

"Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.”  I Tim. 6.10,11

O Dr. R. Newton relata a triste história de um marinheiro que se demorou numa pequena pousada na aldeia da Normândia. Pagou o jantar e o alojamento de uma noite. O proprietário e sua esposa eram anciãos e de aparência pobre. O marinheiro convidou-os a jantar com ele e durante a refeição lhes perguntou algo sobre seus familiares, principalmente sobre o filho que desde muito jovem se tornou marinheiro. Os pais supunham que estava morto, pois durante muito tempo não ouviram nada dele. Na hora de dormir, a mulher conduziu o marinheiro até seu quarto. Este lhe disse boa noite e deslizou em sua mão uma moeda de ouro. Ela mostrou ao marido e ambos se deleitaram olhando-a. Sabiam que o marinheiro possuía mais ouro. Durante a noite o assassinaram em sua cama e tomaram todo seu dinheiro.
Muito cedo, na manhã seguinte, dois parentes dos proprietários vieram perguntando onde estava o marinheiro. Ambos responderam que havia ido embora.
_ "Não é possível – disseram os parentes – porque era filho de vocês, o filho que voltou ao lar para passar a vida com vocês. Disse-nos que permaneceria com vocês uma noite, sem dizer-lhes que era seu filho, para ver quão bondosos vocês poderiam ser com estranhos".
Tinham assassinado seu próprio filho, pelo abominável amor ao dinheiro!

Quantos estão dispostos a vender sua alma ao diabo por uma bolsa de ouro!

(Keith L. Brooks.)

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sete passos para uma Vida Financeira Próspera


“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos. E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia. 
E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou. Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto. II Reis 4.1-7


1. Não aceite a crise como “um beco sem saída”. (v.1)
Não existe beco sem saída para os filhos de Deus. O otimista nunca diz: “Não tem jeito!” Aquele que tem fé consegue enxergar aquilo que os outros não percebem. “Sempre haverá uma saída em Deus”. 

2. Não faça acordo com o ímpio, exercite a fé. 
A viúva tinha “filhos” que seriam levados como escravos como pagamento da divida. Dependendo dos acordos que fazemos, vencemos as dívidas ou somos vencidos por elas. Há pessoas que fazem acordo, mas sacrificam aquilo que é inegociável: os filhos, esposa, o casamento, a família, a saúde, sua honestidade, sua integridade, sua comunhão com Deus, etc. 

3. Busque orientação, conselho e direção financeira com as pessoas certas
“…clamou a Eliseu, dizendo:…” (v.1) 
Grandes empresas pagam muito dinheiro por uma orientação sábia de um consultor financeiro. A Bíblia diz:
“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança.” (Pv. 11.14). 
“O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio.” (Pv 12:15)
“Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.” (Pv. 15.22)
“Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.” (Pv. 24.6)


4. Siga a instrução recebida (vv. 5,6) 
Muitas pessoas morrem porque não seguem a instrução recebida do médico. Quando você vai a Deus com um problema, Ele envia um servo Seu com instruções para você. Siga-as!
Aquela viúva acreditou na idoneidade do conselheiro e colocou em prática aquilo que ouviu. Ela seguiu a instrução completa, não mudou nada!

5. Não existe milagre financeiro sem trabalho (vv. 3,4)
Acredite no milagre, não em mágica. 
Pedir vasilhas. Carregar vasilhas. Encher as vasilhas. Sem trabalho não há vitória sobre a crise financeira. 
A preguiça é um problema sério. Ela bloqueia o fluxo de bençãos sobre sua vida.

“A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome.” (Pv. 19.15)
“Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.” (Pv. 31.27)
“…se alguém não quiser trabalhar, também não coma.” (II Tss. 3.10)
“O preguiçoso inventa as desculpas mais esfarrapadas para não trabalhar.” 
(Pv. 22.13) 


6. Não use desculpas ilógicas para não pagar a dívida. 
Quem deve não foge das dividas. Quem deve respeita o credor. A viúva não tirou a razão do credor nem o desrespeitou. Quem deve busca uma forma de resolver seu problema. 

7. O segredo do sucesso financeiro.
Usar o que tem“O que tens em casa?”
Saber Comprar – O azeite era algo que ela tinha comprado. Primeiro, você precisa saber comprar. No mundo inteiro as pessoas sabem o que é desconto. Quem sabe comprar, é um bom administrador. 
Saber negociar, vender - O pouco foi multiplicado, agora ela precisava negociar bem! Tudo na vida depende da nossa capacidade de negociação. Um dos principais segredos do sucesso financeiro está no saber negociar. 
Pagar - Leve a sério os compromissos assumidos. Deus não pode e não vai abençoar: 
Pessoas desonestas“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Efésios 4:28

Pessoas descontroladas“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” Efésios 5:15-17

Pessoas irresponsáveis“Mas o que recebera um talento, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.” Mateus 25:18, 26-29.

Conclusão - Seu amanhã depende de como você administra suas finanças hoje - “Vivei do resto…” (v. 7)

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIDA FINANCEIRA ABENÇOADA (2ª parte)

Em relação à família


a)       Cuide de sua família

1 Timóteo 5.8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” Nunca esqueça o que seus pais fizeram por ti e se não fizeram o que você esperava seja grato assim mesmo, honre a vida deles.

Efésios 6:1-3: “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a face da Terra.” 


b)      Guarde para seus filhos

2 Coríntios 12.14: “Eis que pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado, pois não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos”.
Provérbios 13.22a: “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos”.
(Continua na próxima postagem)


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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

VIDA FINANCEIRA ABENÇOADA

Existem 1.565 versículos na Bíblia falando sobre dinheiro. Dos 107 versículos do “Sermão do Monte”, 28 se referem a dinheiro. Jesus se referiu ao dinheiro (ou riqueza) em 13 de suas 41 parábolas. Isso mostra como a Bíblia trata desse assunto com expressividade.

O Senhorio de Deus é sobre todas as coisas, inclusive as riquezas. O profeta Ageu escreveu o que o Senhor dos Exércitos disse:

“minha é a prata e meu é o ouro.” (Ageu 2.8)

Desde os tempos de Moisés havia a compreensão de que de Deus é que vem tanto o dinheiro quanto o meio para adquiri-lo.

“...é Ele que te dá força para adquirires riquezas…” (Deuteronômio 8.18).

 Para ter uma vida financeira abençoada você precisa conhecer e praticar os Princípios Bíblicos sobre Dinheiro em relação a você mesmo, à sua família, aos outros e a Deus.

 1.                    EM RELAÇÃO A VOCÊ MESMO...


a)                 Viva do seu trabalho

Efésios 4.28: “Aquele que furtava, não furtes mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir o necessitado.”

Salmo 128.2: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem.”

I Tessalonicenses 4.10-12: “Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais e a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos, de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar.”

 

b)      Planeje seus gastos - Planejar vem antes de gastar!

Lucas 14.28 diz: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?”

 

c)        Invista no que é necessário

Isaías 55.2: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.”

 

d)      Contente-se com o que tem

I Timóteo 6.6-8: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com o que vestir, estejamos contentes.”

 

e)        Não tenha apego ao dinheiro


 I Timóteo 6.9-10: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.

Eclesiastes 5.10:“Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.”

f)       Não seja servo do dinheiro – Ou você o domina ou ele dominará você. Sirva somente a Deus e faça do dinheiro seu servo.
Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de se aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza”.
(Continua na próxima postagem)

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sete Princípios de Finanças

Uma das mais notáveis diferenças entre o crente e o mundo no qual ele vive é esta: a maneira incomum como ele lida com o dinheiro e os bens materiais. No entanto, até crentes sérios resistem aos aspectos aparentemente extremistas no ensino e estilo de vida de Cristo e dos líderes da igreja do Novo Testamento. Podemos imitar este estilo de vida do Novo Testamento em nossos dias?

Este esboço oferece ao crente zeloso alguns princípios-chaves que o preparam para um comportamento financeiro sobrenatural, diferente do comportamento do mundo. Separe algum tempo para ler os textos bíblicos sozinho ou, se casado, com seu cônjuge. Medite sobre a atitude de obediência a ser praticada em cada área mencionada. Em seguida, descreva o que você aprendeu. Só há uma coisa a fazer, depois desta meditação... obedecer!

1.     O princípio do NÃO APEGAR-SE - Não comprarei nem receberei nada do que eu não possa abrir mão.
“Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Lucas 12.15
Leia também: Lucas 12.32-34; Lucas 16.13-25;
1 João 2.15-17
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

2.   O princípio da LIBERDADE - Não deverei nada a ninguém, exceto o amor.
“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.” Romanos 13.8
"O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta." Provérbios 22.7
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

3.        O princípio da LIBERALIDADE - Procurarei, constantemente, oferecer bens para a glória de Deus.
“Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” 2 Coríntios 8.3-5
Leia também: 2 Coríntios 9.7; Lucas 6.38.
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

4.        O princípio da RECORDAÇÃO - Manterei registros exatos da maneira como Deus lida comigo no aspecto financeiro, a fim de mostrar aos outros que Deus responde a oração e supre as necessidades de seu povo.
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5.16
Leia também: Provérbios 27.23-27
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

5.        O princípio da SEGURANÇA - Economizarei e investirei somente se Deus me guiar a fazê-lo, reconhecendo que abrirei mão de tudo ante à sua mais tênue orientação.
“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.” Mateus 6.19, 20.
Leia também: Provérbios 28.8; 1 Timóteo 6.9-11
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

6.        O princípio da COMPAIXÃO - Não orarei em favor das necessidades financeiras de um irmão, se eu não estiver disposto a ser o instrumento que Deus usará para satisfazer tal necessidade, se Ele o quiser.
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” 1 João 3.16-18
Leia também: Tiago 2.15-17; Lucas 6.30, 38; 2 Coríntios 9.6-15; Provérbios 28.27.
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

7.         O princípio do CONTENTAMENTO - Ficarei contente com tudo o que Deus se agradar em prover-me, quer seja muito, quer seja pouco.
“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso Naquele que me fortalece.” Filipenses 4.11-13
Leia também: Provérbios 30.7-9; Mateus 6.24-34; 1 Timóteo 6.8
O que devo fazer para obedecer a estes versículos?

Desafio você que leu até aqui a ler também os versículos propostos. E se o fizer, comente pra que eu possa saber quantos o fizeram.
Muito grata.

Deus o abençoe ricamente!

sábado, 9 de novembro de 2013

O que realmente importa para você?

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras. Porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:
_ “Se vocês repararem pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros. Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida. E o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de vida que vivemos.

“Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu”.

  (Autor Desconhecido)


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terça-feira, 5 de novembro de 2013

No deserto da crise precisamos conjugar trabalho e liturgia (Gn. 26.24-25)

A prosperidade é resultado da diligên­cia e da devoção. Não basta ser rico, é preciso ser próspero. Há muitas pessoas ricas profun­damente infelizes. Há muitas pessoas que não possuem dinheiro, são possuídas por ele. Há muitas pessoas cujo dinheiro não é um servo, mas o dono de suas vidas.
A riqueza sem Deus é um poço de per­dição. A riqueza sem Deus é um laço do in­ferno. Não há nada mais perigoso do que o homem pensar que é autossuficiente. Jesus chamou de louco o homem que ajuntou mui­tos bens e pensou alimentar a sua alma por longos anos com coisas materiais.
Jesus contou a parábola do homem rico e Lázaro, mostrando com cores vivas a medonha realidade daqueles que vivem nababescamente neste mundo, bebendo todas as taças dos prazeres, banqueteando-se em festivais repletos de ostentação, sem re­fletir sobre o destino da sua alma e sem abrir o coração para assistir o necessitado à sua porta. O rico morreu e foi sepultado.
A morte chega para todos. [...] É o sinal de igualdade na equação da vida.
O maior drama do homem rico, con­tudo, não foi a sua morte, mas a sua conde­nação eterna. Ele foi para o inferno. Lá teve de ficar em tormento incessante, separado para sempre de qualquer possibilidade de alívio, enquanto Lázaro, o homem pobre tomado por cha­gas que jazia à sua porta, morreu e foi levado pelos anjos para o Seio de Abraão, para o paraíso, onde não há dor, nem sofrimento, nem lágrimas.
Feliz é o homem que reconhece que toda a boa dádiva vem das mãos de Deus. É Deus quem nos faz prosperar. A bênção do Senhor enriquece e nela não há desgosto. Quando buscamos a Deus em primeiro lugar, ele trabalha em nosso favor, ele faz hora ex­tra por nós e para nós. [...] Bem-aventurado é aquele que anseia por Deus mais do que por riqueza, poder ou força. Feliz é aquele que leva Deus para o seu trabalho e traz o seu trabalho para Deus. Feliz é aquele que levan­ta altares para Deus no seu trabalho [...].
No deserto devemos ca­var poços e levantar altares ao Senhor. Preci­samos trafegar da igreja para o nosso traba­lho com a mesma devoção. Toda a nossa vida está envolta pelo sagrado. Nosso labor é san­to. Nosso trabalho é santo. Nossa segunda-feira precisa ser tão cúltica quanto o culto de domingo. Se no seu escritório, no seu balcão, no seu comércio, na sua indústria, no seu cam­po, você não levanta altares a Deus, seu cul­to na igreja será vazio.
Não é correta a teologia que dicotomiza a vida em sagrado e profano. Muitas pesso­as pensam que o trabalho é coisa secular, enquanto o culto na igreja é sagrado. Há pessoas que vivem essa dualidade. No tra­balho agem de um jeito, e na igreja, de ou­tro. No trabalho vale tudo, pois ali é um cam­po onde Deus não entra. Na igreja, contu­do, essas pessoas são legalistas e aparente­mente piedosas. Essa visão da vida é falsa. Antes de Deus aceitar o nosso culto, ele pre­cisa aceitar a nossa vida. A oferta de Caim foi rejeitada porque a vida de Caim foi rejei­tada. Toda a nos­sa vida deve ser uma liturgia de adoração a Deus. Jesus condenou a atitude dos fariseus que eram muito espirituais no templo, mas no dia-a-dia roubavam das viúvas, despre­zavam os pais e se julgavam melhores do que as outras pessoas.

Isaque nos ensina o princípio de que tudo na vida é sagrado. Cavar poços deve ser um ato litúrgico. Tudo o que fazemos deve ser para a glória de Deus. Tudo o que fizermos, seja em palavra ou em ação, deve­mos fazer em nome de Jesus, dando graças ao Deus Pai. Devemos trafegar da nossa casa para o trabalho e do trabalho para a igreja com a mesma devoção. Todo o trabalho dig­no e honesto é uma liturgia de adoração ao Senhor. Precisamos, à semelhança de Isaque, erguer altares ao Senhor enquanto caminha­mos, enquanto trabalhamos, enquanto estu­damos, enquanto vivemos. Tudo o que so­mos e temos vem de Deus, e por tudo deve­mos dar a ele a glória devida ao seu nome.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

No deserto da crise precisamos reabrir as antigas fontes

No deserto da crise precisamos reabrir as antigas fontes, sem deixar de cavar novos poços (Gn. 26.18-22,25,32)

Isaque tem um problema vital no Vale de Gerar - Não há água. Sem água, não há vida. Você pode ter o melhor solo, a melhor se mente e os melhores fertilizantes, mas sem água a semente morrerá mirrada no útero da terra. Sem água, a morte prevalece.
O problema de Isaque não podia ser adiado. Não era algo secundário. Não era um problema periférico. Requeria uma solu­ção urgente. De forma semelhante, a nossa necessidade espiritual hoje não é um assun­to secundário. A água é um símbolo do Espírito Santo. Sem o Espírito de Deus, você pode ter nome de crente, aparência de crente, mas você está morto. A não ser que nas­ça da água e do Espírito, você não pode entrar no Reino de Deus. Sem as torrentes do Espírito, sua vida torna-se árida como os cactos do deserto. Sem o orvalho do céu, sua vida murcha e seca.
Isaque aprende com a experiência dos mais velhos. Ele não chama os especialistas para cavar poços, mas aproveita a experiência do seu pai. Abraão já havia cavado aqueles poços e encontrado água. Precisamos rea­brir as fontes de vida que abasteceram nos­sos pais. Precisamos redescobrir as fontes de vida que nossos pais beberam e que fo­ram entulhadas pela corrupção dos tempos. Os filisteus modernos têm jogado muito en­tulho nas fontes que abastecem nossa vida. Precisamos cavar esses poços outra vez. Lá existe água boa. Lá existem mananciais.
Precisamos voltar às antigas veredas, à prática das primeiras obras. Precisamos voltar ao nosso primeiro amor, reunir a família em torno da Palavra, voltar a orar juntos, fazer o culto doméstico. Precisamos voltar a orar por avivamento, reaprender a jejuar. Precisa­mos matricular-nos na escola do quebrantamento, romper com o pecado e buscar uma vida de santidade. Precisamos ape­gar-nos com mais fervor às verdades eternas da Palavra de Deus. Não estamos precisando de novidades, de correr atrás de cisternas ro­tas. Precisamos do Antigo Evangelho.
Hoje, na ânsia de buscar algo novo, muitas pessoas jogam fora toda a herança que receberam de seus pais. Muitas aban­donaram as antigas veredas e embrenharam se por caminhos desconhecidos. Muitas igre­jas, na busca do novo, removeram os marcos antigos.
O profeta Jeremias denunciou aque­les que abandonaram o Senhor, o manan­cial de águas vivas, e cavaram para si cis­ternas rotas que não retêm as águas. De forma semelhante, muitas igrejas hoje estão buscando avivamento sem doutrina, reves­timento de poder sem as balizas da ver­dade revelada de Deus. Por isso, temos visto muito movimento, mas pouco resultado; muito choro, mas pouco quebrantamento; muito trovão, mas pouca chuva; muitas fo­lhas, mas pouco fruto; muita aparência, mas pouca realidade. O movimento tem-se trans­formado em monumento. A unção está se tornando inanição. A comunhão está viran­do socialização. E a adoração está virando encenação.
Isaque não se contentou apenas com as experiências do passado; ele queria mais (Gn. 26.19-22,32) - Ele era um homem sedento. Queria sempre mais. Ele saiu da terra dos filisteus, foi para o vale de Gerar, depois para Reobote, depois para Berseba. Mas, por aonde ia, cava­va poços. Ele não desanimava diante das di­ficuldades. Queria água no deserto. Berseba, antes um deserto, agora era uma cidade, por­que Isaque encontrou água ali. Isaque não apenas desentupiu os poços antigos; ele ca­vou poços novos. Não desprezou o passado, mas também não ficou preso a ele. Isaque não jogou fora a herança deixada por seu pai, mas não se limitou a ela. Isaque sabia que podia alargar os horizontes da sua vida. Não se acomodou e continuou cavando po­ços. Foi além. Ele queria mais. Transformou o seu deserto em fonte de águas.
Precisamos aspirar mais do que os nos­sos pais aspiraram. As torrentes de ontem de­vem ser as medidas mínimas para a busca do hoje. Precisamos avançar mais do que os nos­sos pais avançaram. Os recursos de Deus são inesgotáveis. Não podemos deixar que as ex­periências do passado sejam o limite máximo das nossas buscas hoje. Não podemos jogar o passado fora, nem idolatrá-lo. A história é dinâmica. Devemos viver no presente com os olhos no futuro.

O exemplo de Isaque deve ser uma ins­piração para nós. Não podemos desprezar o rico legado que recebemos de nossos pais na fé. Eles cavaram poços antes de nós e encontraram água limpa. Esses poços foram muitas vezes soterrados com o entulho dos filisteus. Precisamos desentupir esses poços. Precisamos reabrir as antigas fontes, porque delas pode jorrar água em abundância.
Nossos pais experimentaram o tremen­do milagre de ver o deserto seco transformar-se em mananciais. Eles cavaram poços e beberam de suas águas. Oraram e receberam avivamento. Buscaram o Senhor e encontra­ram mananciais de águas vivas. Eles viram Deus transformar o deserto árido em poma­res frutíferos.

Nossa geração precisa ter a ousadia de Isaque. Precisamos buscar não apenas as maravilhas que os nossos pais experimenta­ram, mas ir além. Não há limitação no nosso Deus. Ele pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, con­forme o seu poder que opera em nós. Pode­mos hoje experimentar as torrentes do céu. Podemos ser visitados por um poderoso avi­vamento. Podemos sacudir o jugo da sequidão espiritual. Os mananciais de Deus são ines­gotáveis. As fontes de Deus jamais deixam de jorrar. O azeite de Deus jamais deixa de es­correr enquanto há vasilhas vazias disponí­veis. É tempo de buscar as riquezas insondáveis do Evangelho de Cristo. É tempo de ver também o nosso deserto florescer!

Pense nisso...