terça-feira, 29 de outubro de 2013

No deserto da crise podemos experimentar os maiores milagres de Deus


Isaque colheu a cento por um no deserto em tempo de seca (Gn. 26.12).

"Isaque enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar, até que ficou riquíssimo." (Gn. 26.13).

Tornou-se próspero empresário rural (Gn. 26.14). A razão:

"Porque o Senhor o aben­çoou" (Gn. 26.12b).

"A bênção do Senhor traz riqueza, e não inclui dor alguma." (Pv. 10.22).

A obediência e a confiança em Deus abriram para Isaque as comportas dos céus. Ele ousou crer em Deus em um tempo de crise e angústia, em que as circunstâncias eram adversas e as previsões pessimistas. A fome castigava a terra. A seca estrangulava os so­nhos daqueles que esperavam os frutos. Ha­via uma inquietação no ar, um empobreci­mento das famílias. Mas é no torvelinho das dificuldades que os grandes homens apare­cem. É no vácuo da crise que os empreende­dores se destacam. Quando todos estão cho­rando pela derrota certa que virá é que o idealista enxerga o espaço para a sua mais retumbante vitória.
Os dez espias de Israel só viram os gi­gantes de Canaã, mas Josué e Calebe olha­ram por sobre os ombros dos gigantes e vi­ram uma terra deleitosa que Deus lhes havia dado. O exército de Saul só via o tamanho descomunal do gigante Golias e sua insolente ameaça, mas Davi olhou o mesmo cenário com os olhos da fé, por isso matou o gigante.
A crise é tempo de oportunidade. O de­serto também é lugar de semeadura.
Quando agimos em obediência e confiança em Deus, Ele pode fazer o deserto florescer.
Ele faz jor­rar água no deserto. Há uma colheita farta para aqueles que conseguem ver riquezas onde muitos só enxergam dificuldades, para aqueles que conseguem ver tesouros onde muitos só enxergam a cor cinzenta do deser­to.
A semeadura é tarefa do homem. Preci­samos ter coragem de investir. Plantar uma semente no útero da terra é um ato de fé, pois não temos garantia de que ela vai germi­nar. Também é uma missão árdua, muitas vezes feita com lágrimas. Mas seria loucura alguém deixar de semear por causa do risco do fracasso. Isaque fez a sua parte: investiu e semeou naquela terra. Não se acomodou na crise nem se conformou com a decretação da derrota.
A colheita farta é bênção de Deus. O homem planta e rega, mas só Deus pode dar o crescimento. O homem trabalha, mas só Deus pode fazê-lo prosperar. O homem in­veste, mas só Deus pode recompensar o seu labor. Deus não abençoa a indolência. O pre­guiçoso está fadado à miséria. O trabalho ár­duo, sério e honesto é o caminho da prospe­ridade. Devemos despender todo o nosso es­forço e esperar com todas as forças da nossa alma em Deus. Sem semeadura não há co­lheita. Sem investimento não há retorno. Sem fé o milagre é retido.
Há profunda conexão entre diligência e prosperidade:

"As mãos preguiçosas empobre­cem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza." (Pv. 10.4).

O trabalho é uma bênção, não uma maldição; uma liturgia de adoração a Deus, não um castigo. O trabalho enobrece e dignifica o homem. É o caminho mais seguro para o progresso. A preguiça, o vício, a busca do lucro fácil, a jogatina, pro­movem a pobreza e o desfibramento moral.
O trabalho, entretanto, traz a riqueza.

"O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os dese­jos do diligente são amplamente satisfeitos." (Pv. 13-4).

A única maneira de enfrentar a crise é com trabalho. Não adianta buscar desculpas para justificar o fracasso. É preciso romper com o ciclo vicioso da murmuração. É preciso ter coragem de abandonar aqueles que fazem da vida uma maratona de lamentação.

"Quem lavra a terra terá comida com fartura, mas quem persegue fantasias se fartará de miséria." (Pv. 28.19).

Isaque colheu com fartura em tempo de fome. Ele prosperou no deserto e experi­mentou os milagres de Deus na crise. Mas Isaque não ficou rico de braços cruzados. Ele suou a camisa. Ele botou a mão na mas­sa. Ele cavou poços. Plantou, investiu e tra­balhou. Foi um empreendedor. É hora de parar de falar em crise e arregaçar as man­gas. É hora de parar de reclamar e começar a trabalhar com afinco. É na bigorna da crise que os grandes homens são forjados. É no deserto que Deus pode fazê-lo prosperar.

Pense nisso...

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

No deserto da crise precisamos desafiar os prognósticos pessimistas

Isaque tinha muitas razões para não fa­zer investimentos em Gerar. O clima geral era de pessimismo. O desânimo tomava conta de todos. Talvez Isaque tenha ouvido muitos afir­mando: O lugar aqui é deserto. Aqui não cho­ve. A terra está seca. Aqui não tem água. Este lugar não serve para agricultura. Qualquer in­vestimento de plantio não dará certo. Outros já tentaram e fracassaram. Não tem jeito, não podemos sair dessa crise.
Os pessimistas só enxergam dificulda­des. Olham para as circunstâncias com ócu­los escuros. Enxergam apenas nevoeiro no caminho.
Certo vendedor de uma grande fábrica de sapatos foi enviado para um país da África para abrir um novo mercado de consumo de sapatos. Ele chegou, examinou cuidado­samente a região e mandou um telegrama para o diretor da empresa: "Quero voltar. Aqui não é lugar para fazer investimento. Aqui nin­guém usa sapatos!" Prontamente o diretor o trouxe de volta e imediatamente mandou ou­tro vendedor para pesquisar a mesma re­gião. Depois de um tempo de análise, o se­gundo vendedor enviou um recado para o seu patrão: "Aqui é um campo virgem. Fare­mos grande sucesso! Ninguém usa sapatos, todos começarão a usar!" A diferença entre os dois vendedores era de perspectiva. Um via as dificuldades; o outro, as possibilidades. Isaque se recusou a aceitar a decretação do fracasso em sua vida. Ele desafiou o tempo, as previsões, os prognósticos, a lógica.
"Isaque formou lavoura naquela terra" (Gn. 26.12). Ele não ficou chorando por causa da crise. Não procurou criar razões para justificar o seu fracasso. Não culpou o sistema nem ficou amuado esperando a situação mudar para começar a fazer grandes investimentos. Desde que o mundo é mundo, ouve-se falar em crise. O mundo sempre esteve e sempre estará em crise. A crise não pode ser negada. Mas os que têm medo da carranca da crise não prosperam. O medroso não investe. O preguiçoso não trabalha. O incrédulo não espera a bênção de Deus. A crise pode ser um tempo de oportunidade. O deserto pode ser um campo fértil. Não adianta culpar o governo, o sistema e as leis. Pare de reclamar. Semeie na sua terra. Semeie no seu casamen­to. Semeie na vida dos seus filhos. Semeie no seu trabalho. Semeie na sua empresa. Semeie na sua igreja. Não importa se hoje o cenário é de um deserto. Lance as redes em nome de Jesus. Lance o seu pão sobre as águas. Ande pela fé. Faça tudo o que depende de você e espere prodígios das mãos de Deus. [...]
Não olhe para aquilo que o deserto é, mas para aquilo em que ele pode transformar-se. Veja a vida pelas lentes do otimismo. O futuro não é filho do acaso; é criado por ho­mens de visão. A história está crivada de exem­plos de homens que plantaram no deserto, enfrentaram a crise e triunfaram em tempos de adversidade. [...]
Para prosperar no deserto, é preciso ter iniciativa e criatividade. Quando estamos viven­do no deserto, precisamos nos tomar especialis­tas em derrotar crises. Isaque começou a cavar poços. Ele cavou sete poços e especializou-se no que fazia. Buscava um milagre, mas pronto a trabalhar até a exaustão. Oliver Cromwell di­zia aos seus soldados: "Confiem em Deus, mas mantenham a pólvora seca."
Muitas pessoas querem sucesso sem es­forço. Querem prosperidade sem trabalho. Há aqueles que querem passar no vestibular, mas não estudam. Matriculam-se nos concursos, mas não se debruçam sobre os livros. Desejam es­tar empregados, mas não saem de casa com o sol quente para procurar emprego. São pesso­as indolentes, lerdas, preguiçosas. Querem tudo de mão beijada. 
Isaque cava poços. Ele quer ser próspe­ro, mas não fica deitado de papo para o ar. Vai à luta, se esforça, faz a sua parte. Ele é bom no que faz. Ele é especialista. É doutor em cavar poços. Ele prospera onde todo o mundo está passando fome. A porta das opor­tunidades abre-se para aqueles que são deter­minados, que estão antenados, enxergam por sobre os ombros dos gigantes. 
Vivemos em uma aldeia global. Os mei­os de comunicação fizeram da nossa sala o centro do universo. A globalização excluirá do mercado aqueles que não se especializa­rem. Precisamos aprender a cavar poços no deserto.
Precisamos encontrar água onde to­dos só enxergam areia. Precisamos ver lavou­ras prenhes de frutos onde todos só enxer­gam cactos secos. 
Já fiz algumas viagens para Israel. Em uma delas sofri profundo impacto com o contraste do visual. Viajamos do Egito para Israel, cru­zando o inóspito deserto do Sinai. De um lado, estava o deserto seco, morto, coberto de areia e pedras. Do outro lado, no território de Israel, no mesmo deserto, tudo era verde, viçoso, com belas e frutíferas plantações de laranja. Pergun­tei para o guia turístico a razão do contraste. Ele prontamente respondeu: "Onde tem água, toda a terra é terra boa". Israel levou água para o deserto através de um dos mais modernos siste­mas de irrigação do mundo, e o deserto flores­ceu. O milagre de Deus não anula o esforço humano. 
Precisamos nos especializar naquilo que fazemos. [...] Você está se especializando no que faz? Você é melhor hoje do que foi ontem? Você está progredindo onde foi plantado? Você está ca­vando poços no seu deserto? Você está semean­do na sua terra?

Pense nisso...

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

No deserto da crise precisamos obedecer a Deus sem racionalizações


A crise é um tempo de oportunidade. As grandes lições da vida são aprendidas no vale. O deserto é o cemitério dos covardes e incrédulos, mas também campo de semeadu­ra e treinamento para os que confiam nas pro­messas de Deus. É no deserto que as máscaras caem. O deserto não é lugar para atores. Os hipócritas não sobrevivem a ele. Os lobos aca­bam colocando as unhas de fora. A crise é o crivo que separa o joio do trigo. É no cadinho que o ouro se distingue da escória. Só na tem­pestade ficamos sabendo se a casa foi construída sobre a rocha ou sobre a areia.
Deus levou o povo de Israel para o de­serto para saber o que estava no seu coração (Dt 8.2). O deserto diagnostica os desígnios do coração, as motivações profundas da alma. Obedecer quando tudo está bem não é difí­cil. Crer em Deus em tempos de prosperida­de é fácil. Dar testemunho da fidelidade de Deus quando as chuvas de bênçãos do céu estão caindo generosamente sobre nós não é difícil. Somos chamados a obedecer em tem­pos de crise. Somos convocados a crer mes­mo que o cenário à nossa volta esteja pardacento como um deserto.
Os amigos de Daniel na Babilônia ou­saram confiar em Deus não por aquilo que Deus fazia, mas em razão de quem Deus era. Eles estavam prontos a ir para a fornalha de fogo ardente, mesmo que Deus não quisesse livrá-los do fogo. A fidelidade a Deus independe das circunstâncias. Daniel prefe­riu a morte na cova dos leões a transigir com sua consciência. José do Egito preferiu a pri­são ao adultério. João Batista estava pronto a perder a cabeça, mas não a integridade do seu ministério. 

Isaque também é convocado a obede­cer a Deus no fragor da crise. O Senhor tem duas ordens para ele. Primeira: "Não desça ao Egito" (Gn 26.2). Não fuja do problema. Não busque soluções fáceis. Não ensarilhe as ar­mas. Não corra do perigo. Não negocie seus valores absolutos. Não desista de seus sonhos. Não deixe de esperar um milagre. A segunda ordem foi positiva: "Procure estabelecer-se na terra que eu lhe indicar" (Gn 26.2). Floresça onde você está plantado. A solução do pro­blema não está em mudar de lugar, mas em mudar de atitude. Agarre a crise pelo pesco­ço. Enfrente o seu gigante. Prospere no seu deserto. Invista em tempos de crise. Creia em Deus quando todos estão batendo em retira­da. Não desanime, continue esperando.
Isaque não discute, não questiona, não racionaliza, não duvida. Ele obedece pronta­mente, pacientemente (Gn. 26.6). Deus o man­da ficar, ele fica. Deus dá uma ordem, ele obedece. A obediência imediata abriu-lhe a porta da esperança. Ele prosperou naquela terra. Ali ele viu milagres extraordinários acon­tecendo. O nosso triunfo é resultado da nos­sa confiança em Deus. É Deus quem trans­forma desertos em pomares e fracassos em vitórias. É ele quem faz dos nossos vales ver­dadeiros mananciais.
Muitos transformam os desertos da vida em campos de murmuração. Outros ficam empapuçados de amargura contra Deus ao enfrentarem as privações naturais do deser­to. Há aqueles que perdem a paciência e querem botar logo os pés na estrada que desce ao Egito. Há ainda os que acham que o melhor é morrer no deserto. São aqueles que se entregam à auto piedade. São fracos, covardes, incrédulos. Só enxergam os problemas, sem divisar soluções. Só vêem os gigantes, mas não a onipotente mão de Deus. Perecem no deserto e não conseguem entrar na terra prometida.

Mais do que nunca precisamos de pes­soas que tenham a visão do farol alto. Gente que enxerga por sobre os ombros dos gigan­tes, que não desanima ao sinal da primeira dificuldade, que não entrega os pontos nem joga a toalha, fugindo do combate. Enfim, gente que anda pela fé e não pelo que vê. Os visio­nários caminham quando todos estão parados. Os vencedores são aqueles que não vivem choramingando por causa da crise nem colo­cando a culpa no sistema, mas semeiam no deserto e colhem a cento por um. O mundo está carente de homens e mulheres que ou­sam crer em Deus em tempos de crise, pessoas como o profeta Habacuque, que se alegra em Deus mesmo no vale mais sombrio da histó­ria. As pessoas que triunfam na vida fazem do deserto um campo de semeadura, e da crise, uma oportunidade.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MITOS SOBRE O DINHEIRO

O dinheiro tem sido o ídolo mais adorado em nossa geração. Muitas pessoas casam-se e divorciam-se por causa do dinheiro. Outras matam e morrem por causa dele. A maioria pensa que o dinheiro oferece segurança e concede felicidade. Isso é um mito. O dinheiro não promove uma coisa nem outra. O dinheiro em si é um precioso bem, mas mal utilizado é um problema. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Ter dinheiro não é um mal, mas o dinheiro nos ter é um perigo. O dinheiro granjeado honestamente, usado corretamente é uma bênção; mas o dinheiro mal adquirido e mal usado é uma maldição.

Hernandes Dias Lopes.


Pense nisso...

PS.: Depois continuaremos com a mensagem sobre 'crise'. Se ainda não leu, leia as duas postagens anteriores.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

No deserto da crise precisamos olhar para as promessas de Deus


Gerar foi o lugar que Isaque nasceu. Deus irrompe na sua história e lhe diz: "Não fuja, floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas. Enfrente-os. Vença-os".
Quando somos atingidos por uma crise e estamos no meio de um deserto, somos to­mados pela ansiedade e perguntamos: O que será do meu futuro? Como conseguirei sobre­viver quando todos estão fracassando? Como poderei superar o desânimo? O que será da minha família? Qual será o futuro dos meus filhos? Como poderei ser próspero vivendo num deserto? E se eu perder o emprego? Onde os meus filhos vão estudar? Se eu ficar doen­te? Se eu não puder pagar o plano de saúde?
Mas Deus acalma o coração de Isaque dizendo-lhe: "Calma! Eu estou contigo. Cal­ma! Eu tomo conta da sua descendência. Cal­ma! Seu futuro está nas minhas mãos. Calma! Farei de você e da sua descendência uma bênção para o mundo".
Diante de tantas inquietações, perguntas perturbadoras e tantos exemplos de fracasso à sua volta, somente a voz e as pro­messas de Deus podiam trazer alento para Isaque. Parece que todas as vozes da terra anunciavam a falência dos sonhos. Isaque precisava alimentar-se das promessas de Deus, precisava beber o leite genuíno da verdade que jorra dos mananciais de Deus. Quais fo­ram as promessas que como ribeiros regaram a alma desse peregrino?

1. Uma presença consoladora
Deus diz a Isaque: "Permaneça nesta ter­ra e eu estarei com você" (Gn. 26.3). Quando a crise bate à porta da nossa vida, a primeira coisa que perdemos é a consciência da pre­sença de Deus. Quando somos encurralados por circunstâncias adversas, tendemos a achar que Deus nos desamparou. Por isso, a primeira palavra de encorajamento que Deus dá a Isaque é a garantia da sua presença com ele.
A promessa é sustentada mediante a obediência. Quando nos dispomos a andar segundo a direção de Deus, Ele caminha conosco. Quando Deus está ao nosso lado, somos invencíveis. Quando Deus se agrada de nós, podemos alcançar grandes conquis­tas.
A desobediência do povo de Israel afastou a presença de Deus do arraial. Pela desobediência de Sansão, o Espírito de Deus afastou-se dele. Porque Saul transgrediu os mandamentos de Deus, o Se­nhor o deixou. Na verdade, a malignidade do pecado se deve ao fato de que ele nos separa de Deus. É a pre­sença de Deus que nos dá a vitória. São a coluna de nuvem durante o dia, e a coluna de fogo à noite, que inibem e neutralizam o poder do adversário contra nós.
Paulo, o grande intérprete do cristia­nismo, entendeu a verdade magna: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Da mes­ma forma, o contrário é profundamente trá­gico. Se Deus não estiver conosco só nos resta sofrer a amarga derrota.
O segredo da vitória na crise é andar em obediência a Deus. Andar sob a direção do céu é caminhar seguro. Es­tar no centro da vontade de Deus é triunfar nas horas de incertezas. O lugar mais seguro para estar, ainda que em perigo, é no centro da vontade de Deus. O lugar mais seguro fora do centro da vontade de Deus é terreno es­corregadio. Quando o Senhor caminha conosco, sempre chegamos ao porto deseja­do. Quando temos consciência da presença de Deus conosco, passamos pelas águas, pe­los rios e até pelo fogo sem nos intimidar. O que dava confiança para Davi passar pelo vale da sombra da morte era a presença de Deus. Quando vivemos em obediência, mes­mo na fornalha ardente das provações mais amargas contamos com a presença do Senhor caminhando conosco.
O grande elemento encorajador que Je­sus deu aos discípulos para que fossem até aos confins da terra pregando o Evangelho era a promessa de que estaria com eles todos os dias. O Senhor conhece a nossa carência de companhia. Ele sabe a tendência que te­mos para a solidão. Ele é o amigo de cami­nhada, que não nos deixa sozinhos. Quando achamos que perdemos as pegadas do Se­nhor na estrada da vida, ele, nesse momento, está nos carregando no colo.
A presença de Deus é refúgio. Ela traz consolo. Quando ele está conosco, saltamos muralhas, vencemos gigantes, desafiamos o perigo, conquistamos fortalezas, arrombamos as portas do inferno e drapejamos a bandeira da vitória. Quando temos consciência de que o Senhor está conosco, somos encorajados a plantar" no deserto. Quando a bênção do Se­nhor está sobre nós, o deserto da morte tor­na-se cenário de vida. A crise acaba e pode­mos prosperar no deserto.

Pense nisso...

Continua na próxima postagem. Fique ligado!

(Extraído de “Prosperando no deserto” - Hernandes Dias Lopes. 1ª ed. - São Paulo: Editora Candeia, 2001)

Leia Gênesis 26, pois nas próximas postagens vamos tratar sobre alguns dos princípios expostos nele. Será muito útil aprender com Isaque a prosperar no deserto. Até lá...


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

No deserto da crise precisamos seguir a orientação de Deus


A crise é uma encruzilhada, uma bifurcação na rota da vida. Podemos fazer dela uma porta para os horizontes largos do triunfo, ou podemos descer através dela aos vales mais sombrios do fracasso. A crise pode ser a porta da esperança ou o calabouço do desespero. A crise eleva alguns e abate outros. A diferença entre o vencedor e o perdedor não esta na crise, mas em como cada um a en­frenta. A grandeza de um homem está no fato de que, quando todos estão colocando o pé na estrada do fracasso, ele vislumbra o chão do progresso. O vencedor é um visionário. Ele vê o que ninguém consegue contemplar. Enxerga por sobre os ombros dos gigantes. Quando todos estão mergulhados no proble­ma, ele está contemplando a solução.
Aquele que triunfa diante das dificulda­des nunca é unanimidade. A unanimidade é burra. Ela sempre capitula diante das crises. Todo o arraial de Israel chorou, desesperado, com medo de lutar contra os gigantes e, tam­bém, de não tomar posse da terra prometida. Somente Josué e Calebe tiveram uma visão otimista. Todo o povo pereceu no deserto; só os dois visionários entraram na terra que manava leite e mel.
Os exércitos de Israel durante quarenta dias, de manhã e à tarde, ouviram as afrontas do gigante Golias e, empapuçados de medo, bateram em retirada covardemente. Davi, como voz solitária, dispôs-se a enfrentar o gi­gante. Mesmo tendo de suportar o escárnio do seu irmão Eliabe e a incredulidade do rei Saul, ele fez o gigante dobrar-se diante da sua coragem, triunfando sobre o herói dos filisteus. Davi derrubou o gigante e o matou. Mais tarde, o mesmo Davi viveu outra situa­ção dramática. Ziclague, sua cidade refúgio, tinha sido saqueada e incendiada pelos amalequitas. Seus bens foram roubados; suas mulheres, seus filhos e suas filhas foram leva­dos cativos. O mesmo aconteceu com os seus seiscentos homens de confiança. Quando Davi e seus homens chegaram e viram a cidade debaixo de escombros e ainda fumegante, os homens se revoltaram contra Davi e quise­ram apedrejá-lo. Além da perda pessoal, Davi ainda enfrentou a ira de seus homens. Davi chorou e angustiou-se enquanto os amalequitas festejavam com os ricos espólios. No meio dessa crise avassaladora, Davi emergiu com um arroubo de solitária esperança; ele se reanimou no Senhor seu Deus e começou a orar pedindo a direção divina. Levantou-se da oração e, sob a orientação de Deus, empunhou bravamente as armas e liderou os seus homens em vitorioso combate.
Tomou de volta tudo aquilo que o inimigo havia saqueado. Saiu da crise mais fortalecido, fazendo dela uma ponte para vitórias mais retumbantes.

Pense nisso!

(Extraído de “Prosperando no deserto” - Hernandes Dias Lopes. 1ª ed. - São Paulo: Editora Candeia, 2001)


Aconselho você a ler o texto de Gênesis 26, pois nas próximas postagens vamos tratar sobre alguns dos princípios expostos nele. Será muito útil aprender com Isaque a prosperar no deserto. Até lá...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Você sabe o que é AVAREZA?

Você se considera avarento(a), ou conhece um? Pois saiba que avareza é um dos pecados capitais.
Avareza significa apego, ganância, desejo de adquirir bens e acumular riquezas, excesso de apego, falsidades e enganações. Avareza é o apego sórdido e exagerado ao dinheiro, uma vontade exagerada de possuir qualquer coisa e de acumular riquezas; excesso de apegos pelo que se possui. Mais caracteristicamente, é um desejo descontrolado, uma cobiça a bens materiais e ao dinheiro, ganância, que provoca inveja pelos bens de outros e produz falsidades e enganações.
Como pode ver, chama-se pecado capital porque produz outros pecados. Além disso, “capital” significa “Principal, essencial, gravíssimo. Então, ser avarento é um pecado "gravíssimo". Entenda: O avarento prefere os bens materiais do que o convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse Deus. Jesus falou sobre isso:


"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mateus 6.24)

SÃO FILHAS DA AVAREZA
Mentira - Ao procurar para si coisas que não lhe pertencem, o avarento pode se servir do engano. No desespero para não perder o que possui ou adquirir mais coisas que realmente não necessita, o avaro pode apelar para a falsidade. Se mentir contra outras pessoas, classifica-se como Traição, se for com relação a coisas, classifica-se como Fraude ou roubo.
Inquietude - Excesso de afã para juntar para si gera excessivas preocupações e cuidados.
Violência - Ao procurar para si bens alheios, o indivíduo pode se servir da violência, tamanha a sua ganância, ao ver seus desejos negados pelo outro.
Dureza de Coração - O excesso de apego pelo que tem produz a dureza no coração do avarento, pois não permite uso de seus bens para socorrer nem mesmo aos irmãos.
E alista continua com Compulsão, Consumismo, Mesquinhez ou mesquinharia.
Todo tipo de pecado atrai demônios e os que estão relacionados com a avareza são:
Mammon – o principado da avareza, mesquinharia, idolatria ao dinheiro e bens. Ele toma o lugar de Deus quando a pessoa valoriza mais os bens em detrimento do seu culto, e passa a reter as ofertas e sonegar o dízimo (Mateus 6.24).
Astaroth - Patrona dos banqueiros e homens de negócio, representa a ganância e a confirmação de posse. Este demônio tem muitas áreas de atuação. Governa as paixões por jogo e dinheiro. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião.
Balaam - Demônio grego da avareza e cobiça. Seu nome lembra Balaão, o profeta que se vendeu por dinheiro.
Exu tranca-rua - demônio de nível mais baixo que atua na área financeira. Ele age nas finanças com astúcia, fecha todas as portas de prosperidade da vida da pessoa, causando situações que levam ao prejuízo. A pessoa que “alimenta” este demônio, normalmente tem sua vida financeira amarrada e sem projeção de melhoras.

O que a bíblia fala sobre AVAREZA?

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: ...os desejos maus e a ganância, que é idolatria.Colossenses 3.5
ü  Cabe a você, matar sua ganância e avareza.

“Podem estar certos disto: nenhum... ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.” Efésios 5.5
ü  Cuidado! Você tem que combater esse mal bem depressa, pois os avarentos, gananciosos e idólatras não entrarão no Reino dos Céus.

“Melhor é o pouco havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro, onde há inquietação” Provérbios 15.16
ü  Aprenda a contentar-se com o que tem. Se for fiel ao Senhor nos dízimos e ofertas, nada lhe faltará. E isso não depende do quanto você ganha, mas do quanto Deus é fiel com você.

“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas paixões insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.” I Tim. 6.9-11
ü  Entenda bem: Não é o dinheiro a raiz dos males, mas “o amor” ao dinheiro. O dinheiro deve ser controlado por você, jamais você ser controlado por ele. Lembre-se: o antídoto para a ganância é o “dar”. Quando você dá, está quebrando o domínio do dinheiro sobre a sua vontade. Quanto mais você der, mais desapegado será!

Pense nisso...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Educação Financeira

Educação financeira significa abandonar velhos hábitos de consumo e incorporar novos procedimentos que levam a saúde financeira, beneficiando toda família. O controle das finanças domésticas não deve ser visto como uma peça engessada, que gera desconforto ou ansiedade, mas sim uma ferramenta de apoio, na busca do equilíbrio orçamentário da família.
Dentre os novos hábitos, sugerimos alguns muito importantes...
Ø Tornar-se dizimista e ofertante fiel em sua igreja. Quando você dizima ou oferta, está chamando Deus para ser seu sócio e com Ele no controle, todas as outras metas se tornarão mais fáceis.
Ø Traçar metas atingíveis. Metas inatingíveis não é a melhor solução, pois desanimam e enfraquecem a vontade de toda família. É melhor começar com pouco esforço e ir aumentando paulatinamente. Assim, todos serão incentivados a cada conquista.
Ø Guardar dinheiro para comprar à vista e nunca comprar por impulso. No final das contas, você ganha duas vezes, pois além de não pagar os juros do financiamento, pode pedir o desconto que sempre é concedido nas compras à vista.
Ø Listar as necessidades e prioridades, fazer pesquisa de preços antes de adquirir qualquer bem ou serviço. Faça disso um hábito. Compre sempre onde for mais barato.
Ø Reduzir e/ou cortar despesas. Por exemplo, as saídas para comer fora de casa, que sempre aumentam muito o gasto com a alimentação. Isso é tarefa árdua e exige muita disciplina e força de vontade em qualquer tipo de gasto, mas é a garantia de um futuro mais tranquilo. Por isso mesmo não pode ser uma decisão isolada e arbitrária. É importante que toda família tenha consciência do peso que cada um tem dentro das finanças e faça sua opção do que vai se abster em prol do orçamento da casa (até os pequeninos).
Ø Planejar os gastos.
Ø Aperfeiçoar-se em sua profissão para aumentar a renda.
Ø Dar valor à qualidade de vida e fazer escolhas inteligentes.

Pense nisso...

Na próxima postagem tem mais.