terça-feira, 26 de março de 2013

QUE PÁSCOA É ESSA?


Entre as coisas que acabam com qualquer economia doméstica estão os feriados religiosos e efemérides: páscoa, dia das mães, dos pais, das crianças, natal, etc.
Precisamos refletir porque gastamos tanto nestes períodos e se isso realmente vale a pena. A reflexão consciente, séria e honesta vai lhe mostrar que você está gastando exageradamente com coisas supérfluas que não substituem nem de longe o verdadeiro significado e valor destes dias. Por exemplo: a páscoa secularizada trocou o cordeiro pelo coelho e o sangue pelo chocolate, o pão e o vinho (da ceia) pelo ovo, e a liberdade que Jesus nos deu pela escravidão do consumismo. Esta páscoa do comércio é doce, mas não traz esperança. Enquanto isso, Jesus fica esquecido e Sua ressurreição fica desprezada. Se você perguntar às crianças o que é pascoa, elas responderão de imediato: é ovo de chocolate.
Observe: o ovo é feito do mesmo chocolate que as barras que você compra no restante do ano pela terça parte do preço. E depois da data, já deformados, eles custam menos ainda! Se você pensar, verá que faz parte de uma grande massa de consumo hipnotizada pela mídia, pressionada pelo comércio, e que gasta muito dinheiro com aquilo que não chega nem perto do que Deus planejou quando instituiu a páscoa.
Páscoa é reunião da família para lembrar a libertação que Deus nos dá através de Seu Cordeiro Imaculado Jesus Cristo, o qual foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia. É a comemoração da liberdade que Cristo dá. É pão e vinho, família ao redor da mesa orando junto. É explicação aos pequeninos sobre o sacrifício de Jesus e sua vitória sobre a morte. E onde está isso na sua páscoa?
Preste atenção! Na primeira páscoa, quando Deus libertou os hebreus da escravidão no Egito, Ele ordenou que os pais contassem aos filhos durante a celebração anual da Páscoa. "E este dia vos será por memória, e celebra-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. E, quando vossos filhos perguntarem: Que culto é esse? Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou ao Senhor." Êxodo 12.14, 26, 27.
Você tem contado às crianças o verdadeiro significado da Páscoa? Seus filhos sabem o porquê deste culto? E a páscoa tem sido um culto de adoração a Deus para sua família? Pois é isso que Deus espera que você faça! E isso não custa nada, não gasta o seu dinheiro, não detona seu orçamento e ainda agrada a Deus e traz esperança e crescimento espiritual para seus filhos. Não permita que o valor da páscoa seja maculado pelo consumo de símbolos que não falam a verdade. Conte a verdade aos pequeninos: "Jesus morreu pelos nossos pecados, mas ressuscitou ao terceiro dia. Ele venceu a
morte e nos alegramos Nele. Esta é a páscoa de Deus". Não gaste o dinheiro que você já consagrou ao Senhor através do dízimo e das ofertas com coisas que desagradam a Ele. Os 90% do dinheiro de Deus que Ele confiou a você devem servir para abençoar sua família, promover o Seu Reino na terra e levar esperança aos necessitados. E você pode fazer isso com bem menos do que gastaria com ovos de chocolate. 
Lembre-se: Você é apenas mordomo daquilo que pertence a Deus, o que inclui sua família, seus filhos e seu dinheiro. Portanto, use-os para a Glória de Deus. E isso não tem preço!
Pense nisso!
Voltemos à verdadeira Páscoa!

terça-feira, 19 de março de 2013


Diferença entre Dízimos e Ofertas

Muitos cristãos fazem grande confusão entre o dízimo e as ofertas. Alguns se negam a ofertar alegando que já deram o dízimo, outros, ao contrário, acreditam que uma oferta gorda de vez em quando os dispensa da obrigação de dizimar. Quanta ilusão !!!
Em Malaquias 3.7, Deus faz uma distinção bem clara. Ele diz:
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e ofertas, diz o Senhor.”
Quando você entrega o dízimo está devolvendo a Deus o que lhe pertence. Portanto, não está Lhe “dando” ou "ofertando" nada. 
Algumas pessoas enchem a boca quando dizem: “Eu já paguei o ‘meu’ dízimo!” Primeiro: o dízimo não é seu. Segundo: dízimo não se paga, se devolve a Deus, se entrega ao Senhor o que já é Dele.
Por exemplo: Quando o patrão quer testar a fidelidade de um empregado, é possível que ele lhe dê o salário com uma quantia a mais. Ele espera que o empregado lhe devolva o que veio a mais. Se não lhe devolver, dará provas de sua desonestidade e infidelidade.
Deus também põe à prova sua honestidade e fidelidade. Ele espera sinceramente que você Lhe devolva o que pertence a Ele. O servo que não devolver será tido como desonesto e ladrão, conforme o próprio Deus diz em Malaquias 3.9:
“Com maldição sois amaldiçoados, porque a Mim me roubais, sim, toda esta nação.”
Portanto, devemos lembrar que o dízimo não é o mesmo que oferta. Se dermos um e negligenciarmos o outro, incorreremos no mesmo pecado de sonegação, e isto, além de entristecer nosso Senhor, também bloqueia todas as bênçãos de chegarem até nós, pois damos legalidade ao diabo para interferir em nossa vida financeira. Em geral, quando você sonega o dízimo, acaba gastando igualmente, ou mais, com remédios, consertos de eletrodomésticos, juros, gastos extras, etc..
Portanto, é bom colocar sua vida financeira em dia, e primeiramente com Deus.
E, se você tiver dúvidas sobre vida financeira, deixe suas perguntas e comentários que logo responderemos com o maior prazer.

Tenha uma semana ricamente abençoada.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Quando o dinheiro é usado com sabedoria


Para que você tenha uma vida financeira sem maiores problemas é preciso adotar alguns princípios importantes.

1º) Tenha um relacionamento saudável com o dinheiro – Trate-o como servo e não como senhor. Ore pedindo a Deus libertação do poder do dinheiro sobre você e suas decisões.

2º) Planeje seu orçamento – Ore pedindo orientação sobre como orçar suas despesas. Em tempos difíceis, você deve fazer um orçamento semanal ou quinzenal. Num orçamento básico mínimo você subtrai do seu salário todos os gastos do mês e divide o que sobra pelas semanas do mês (4 ou 5). Então, você terá um limite para os gastos extras a cada semana.

3º) Planeje seus gastos a curto, médio e longo prazos – Planeje o que você vai comprar na próxima semana, no próximo mês, no semestre e no ano.

4º) Cuidado com as prestações e cartões de crédito – Não se iluda com promoções , liquidações e cheques pré-datados. Seja cauteloso e oportuno ao mesmo tempo. O cartão de crédito deve ser seu aliado e não uma arma contra você e seu orçamento. Se tiver dificuldade em controlar-se, deixe os cartões em casa e só use se for realmente preciso, isto é, se não tiver outro meio. Em último caso, quebre-os e acostume-se a comprar tudo à vista.

5º) Estude bem o que for comprar – Analise se é indispensável ou necessário, se é luxo ou supérfluo. A partir desta classificação, decida se vai ou não comprar.

6º) Cuidado com o consumismo – Comprar pelo simples impulso do consumo é muito prejudicial e pode tornar-se um vício ou uma doença (compulsão). Muitos produtos lhe são oferecidos apenas com formato diferente. São produtos maquiados. Questione o “seu” estilo de vida e não o do vizinho. Não compre nada só porque o outro comprou.

7º) Aproveite o que é de graça – Por exemplo no lazer, aproveite os locais públicos.

“E, se alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” Tiago 1.5